segunda-feira, abril 28, 2008

Mataharis - Espanha, Icíar Bollaín (2007)

Pegue um Charlie's Angels e tire todas as cenas de perseguições, artes marciais, espionagem de alta tecnologia, explosões e tiros. O que você tem agora? Nada? Olhando com mais atenção, vai descobrir que o espião, o mocinho e o bandido do filme tem uma vida familiar e sentimental, tem emoções, cometem erros e acertos. Ok, temos então a fórmula do quarto filme da diretora espanhola Icíar Bollaín. O longa trata de um momento na vida de um grupo de três investigadoras profissionais que trabalham para a mesma empresa e que através de sua feminina, sutil e sedutora maneira de espionar vidas, fazem alusão as mesmas características da famosa espiã dos Países Baixos, Mata Hari (1876-1917).
Família, animais de estimação, paixão, desafeto são alguns dos temas em que o filme intenciona mostrar na vida das três personagens, ao invés dos clichês Hollywoodianos do mesmo gênero. Seria o negativo, o inverso, e não uma versão latina de As Panteras.
O fato de Icíar Bollaín ter desenvolvido uma carreira de atriz antes de resolver dirigir, parece ter cooperado em muito com o cast fantástico do filme e todas suas sequências. Esqueça as canetas que atiram, os isqueiros lasers, os carros que voam e entregue-se a delicadeza traiçoeira, porém vulnerável de Mataharis.

PS: Como a sessão só começava em algumas horas, o negócio foi aproveitar o tal prato servido na sala de imprensa: Baja Shrimp Ceviche com Hawaiian Poke Tuna, acompanhado de um excelente vinho francês. Puta vida dura...


From Kabuki Theatre, Japantown
San Francisco, CA
SFIFF 51

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

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6:33 PM  

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